Seja bem-vindo ao projeto Narrativas sobre a Diáspora Africana no Ensino de História!

Este projeto faz parte de uma dissertação de Mestrado Profissional em Ensino de História - ProfHistória, da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, desenvolvida por Carolina Corbellini Rovaris e orientada pela Professora Doutora Claudia Mortari.

Aqui você poderá investigar sobre a vida de quatro homens que viveram na Ilha de Santa Catarina, no século XIX. A partir do caminhar de Augusto, poderá fazer conexões entre as suas trajetórias e descobrir mais sobre a história de livres e libertos no sul do Brasil.

Estas atividades podem ser realizadas individual ou coletivamente na escola. No canto direito da tela, você encontrará mais orientações e sugestões para estudar sobre o tema.

Bom trabalho!

O Cotidiano de Augusto

Augusto caminhava pelas ruas de uma Desterro ainda não cobertas pelo asfalto ou repleta de carros como as vemos nos dias de hoje. Ele viveu por lá entre 1850 e 1861. Morador da rua da Palma, seguia um pequeno trajeto até chegar no porto, seu local de trabalho. Assim como vários outros homens libertos, ele carregava as embarcações que atracavam em Desterro. Havia chegado ao Brasil com apenas quinze anos, na Província de Alagoas e não se sabe como nem quando veio parar no sul do país. Morava em uma casa alugada com mais cinco companheiros, que assim como ele, vieram da África e aqui mudaram seus destinos.

Que tal descobrir um pouco mais da trajetória de Augusto?

Em Leia Mais você encontrará documentos históricos que trazem pistas de como era o cotidiano de Augusto no século XIX. Seu desafio será escrever uma narrativa que conte a sua história.


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O Cotidiano de Manoel

Manoel Luis Leal possuía um par de botinas. Mas o que este detalhe pode significar para nosso personagem? Usar sapatos, para homens como Manoel, significava que ele era uma pessoa livre. Suas botinas já estavam em mau estado, de certo por as ter usado por muito tempo. Ao que parece Manoel andava bastante: morava em uma casa no Saco dos Limões, na Ilha de Santa Catarina, e tinha uma chácara em São José, com árvores frutíferas,das quais possivelmente ele colhia frutos e os vendia para poder se manter.

Que tal descobrir um pouco mais da trajetória de Manoel?

Em Leia Mais você encontrará documentos históricos que trazem pistas de como era o cotidiano de Manoel no século XIX. Seu desafio será escrever uma narrativa que conte a sua história.


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O Cotidiano de Antonio

Antonio da Costa Peixoto era um senhor já de certa idade em 1862: mais ou menos 80 anos. Provavelmente, carregava em suas rugas muitas experiências das quais se utilizou para viver da melhor maneira possível como um africano em Nossa Senhora do Desterro. Era difícil encontrar alguém da sua idade naquela época, mas de alguma forma, com suas estratégias e as relações que mantinha com diferentes pessoas na cidade, ele se mantinha forte em sua casa na Rua do Vigário.

Que tal descobrir um pouco mais da trajetória de Antonio?

Em Leia Mais você encontrará documentos históricos que trazem pistas de como era o cotidiano de Antonio no século XIX. Seu desafio será escrever uma narrativa que conte a sua história.


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O Cotidiano de Francisco

Francisco de Quadros tinha uma quitanda em Nossa Senhora do Desterro: provavelmente vendia legumes, frutas ou outros gêneros alimentícios. Era bem conhecido na praça: já havia batizado muitas crianças e era um importante membro da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário. Tinha uma casa na Rua da Palma, aonde Augusto também morava. É provável que em algum momento nossos personagens tenham se encontrado, entre os anos de 1850, quando Augusto chegou no Brasil, e 1853, data de falecimento de Francisco.

Que tal descobrir um pouco mais da trajetória de Francisco?

Em Leia Mais você encontrará documentos históricos que trazem pistas de como era o cotidiano de Francisco no século XIX. Seu desafio será escrever uma narrativa que conte a sua história.


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O Porto de Desterro

Era mais um dia de trabalho na cidade de Desterro, capital da Província de Santa Catarina. No dia 25 de Junho de 1861, Augusto se levantou e colocou suas roupas para ir trabalhar no porto: calças velhas, afinal a ocasião não era especial, uma camisa, seu par de sapatos e talvez seu chapéu de palha, para melhor protegê-lo do sol que refletia no porto durante o dia. Lá, Augusto trabalhava para várias comandantes, embarcando produtos em seus navios.

Mas o porto não só era o local de trabalho de Augusto, como de vários outros homens e mulheres com a mesma condição. Este também era palco do comércio e local de encontro entre pessoas que possuíam diferentes origens e culturas.

Vamos descobrir um pouco mais sobre a importância do porto de Desterro para o tema que estamos estudando?


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